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Bernardo Maciel, CEO da Yunit
Na passada quinta-feira o CEO da Yunit Consulting, Bernardo Maciel juntou-se a Ana Sanlez, Diretora Adjunta de Economia do Observador, para uma conversa sobre a proposta do Orçamento de Estado para o próximo ano de 2024 e o que este irá representar e impactar nas empresas portuguesas. Ao longo da entrevista, focada na perspetiva das empresas, abordaram-se as dificuldades que as nossas PME enfrentam para o desenvolvimento sustentável, bem como a importância da simplificação do regime fiscal das empresas, que permitisse dar “uma agilidade e uma flexibilidade aos empresários para poderem focar-se no desenvolvimento do seu negócio e não estarem preocupados com estas taxas, taxinhas, descontos, incentivos e benefícios”.
O propósito desta proposta de orçamento foi responder às dificuldades das famílias portuguesas e garantir um auxílio à situação de esforço económico que se tem vindo a sentir. No entanto, está prometido que as empresas também vão poder contar com mudanças para o próximo ano. Esta entrevista, focada na perspetiva das empresas, abordou as dificuldades que as nossas PME enfrentam para o desenvolvimento sustentável e tocou nalguns pontos fundamentais para os gestores nacionais, entre eles:
▶Orçamento aquém das expetativas? Porquê
▶Redução do IRC… luta perdida com este governo? Porque seria importante?
▶Que sinais são precisos para as empresas, para o investimento?
▶Medidas especificas que existem: tributações autónomas, redução IRC startups, incentivos à capitalização. São positivas?
▶O que deveria constar no orçamento? Aumento de deduções de encargos com juros?
▶Incentivos ao investimento: o que falta?
▶Efeito da subida da carga fiscal nos impostos indiretos
Ao longo da conversa Bernardo Maciel defendeu que a prioridade do Governo deve ser simplificação do regime fiscal das empresas, deixando algumas críticas ao complexo sistema de benefícios e incentivos, que acaba por "desgastar recursos e desviar o foco do investimento". Na sua visão a simplificação fiscal permitiria “uma agilidade e uma flexibilidade aos empresários para poderem focar-se no desenvolvimento do seu negócio e não estarem preocupados com estas taxas, taxinhas, descontos, incentivos e benefícios”.
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