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Hoje fechamos esta rubrica com a apresentação dos últimos especialistas SIFIDE. Irá conhecê-los através do desafio que lhes sugerimos: responder a 5 perguntas sobre todo o processo de candidatura.Conheça o quarteto: Miguel Queirós (Consultor, Yunit Porto), Paula Marques (Consultora, Yunit Lisboa), Sofia Soares (Coordenadora, Yunit Porto)e Eduardo Silva (Diretor Técnico, Yunit Porto).
1. Como caracterizarias o trabalho realizado no primeiro semestre, referente ao SIFIDE 2021?Muito interessante, devido à possibilidade de poder contactar com várias empresas de diversos setores, aprofundar o conhecimento sobre as suas atividades, identificar os seus principais desafios e a forma como procuram ultrapassar as suas limitações.
2. O que destacarias ao longo deste processo?A qualidade final dos projetos que candidatámos. Mais a título pessoal, e sendo este o meu primeiro ano, destaco a oportunidade que me foi dada de poder participar ativamente na elaboração das candidaturas dos diversos projetos.
3. Como descreverias a tua experiência?Enriquecedora, não só pelos próprios projetos em si, mas também devido à elaboração dos respetivos estados-da-arte que me permitiram conhecer novos conceitos e tecnologias.
4. Quais os aspetos que consideras terem sido mais desafiantes?Em alguns casos, encontrar a forma correta de diferenciar os projetos de I&D relativamente ao normal funcionamento da empresa. Noutros, distinguir projetos atuais de projetos de anos anteriores, dadas as semelhanças que, por vezes, se encontram.
5. De que forma é que contactares com dezenas de empresas, de diferentes setores, que realizam I&D muda a forma como olhas para o tecido empresarial português?Por um lado, percebi que existe um esforço de modernização por parte das empresas, procurando acompanhar as tendências de mercado, e trabalhando com a tecnologia mais atual, tanto nos seus processos, tornando-os mais automatizados e produtivos, como nos seus produtos, adaptando a sua oferta às necessidades do setor em que atuam de forma a serem mais competitivas. Por outro lado, verifiquei que existe muita ambição nas empresas, e vontade em realizar projetos que resultem em verdadeiras inovações, mas que nem sempre conseguem ir tão longe quanto gostariam, uma vez que os desafios do dia-a-dia, aos quais a resposta tem que ser imediata, impedem que as empresas aloquem técnicos aos projetos de I&D na percentagem de tempo que desejariam.
1. Como caracterizarias o trabalho realizado no primeiro semestre, referente ao SIFIDE 2021?Exaustivo pela quantidade de projetos que endereçámos, desafiante face à diversidade de projetos e recompensador pelo know-how que cada projeto nos dá.
2. O que destacarias ao longo deste processo?O trabalho de equipa, o planeamento dos trabalhos e a contínua aquisição de conhecimento em diferentes setores.
3. Como descreverias a tua experiência?Desafiante e enriquecedora. Trabalhar com diversas empresas é enriquecedor porque nos permite conhecer de perto diferentes setores e realidades. A parte do desafio tem que ver sobretudo com a necessidade de descrever projetos em áreas muito técnicas e em contínuo desenvolvimento, como são as TIC, uma vez que é necessário acompanhar os progressos, tecnologias e metodologias empregues, sempre em atualização.
4. Quais os aspetos que consideras terem sido mais desafiantes?Conseguir descrever um projeto como o cliente o vê e, ao mesmo tempo, dar ênfase à componente I&D, fazendo prova inequívoca das suas evoluções é sempre um desafio, seja pelas particularidades de cada empresa e/ou setor, seja pela necessidade de compreender os processos e averiguar as componentes de inovação.
5. De que forma é que contactares com dezenas de empresas, de diferentes setores, que realizam I&D muda a forma como olhas para o tecido empresarial português?O acompanhamento próximo de diversos setores permite seguir as tendências, identificar lacunas, perceber que existe ainda muito potencial para evoluir, mas também uma discrepância de crescimento entre setores. Algumas empresas fazem I&D de forma informal e/ou desestruturada, e, por isso, em alguns casos nem sequer têm consciência disso. Outras, já não "vivem" sem I&D, pois assentam a sua evolução e crescimento neste pilar. Apesar de existir um longo caminho a percorrer, nota-se, transversalmente, que as empresas começam a ter cada vez maior consciência da importância e o impacto da I&D no seu posicionamento e competitividade, mas algumas continuam a ter de priorizar outras tarefas mais prementes para o negócio.
1. Como caracterizarias o trabalho realizado no primeiro semestre, referente ao SIFIDE 2021?Toda a “campanha” SIFIDE foi planeada e organizada para que existisse a melhor distribuição possível dos vários projetos dentro da equipa, tendo em consideração o melhor equilíbrio entre carga de trabalho vs competências vs interesses pelas diversas áreas. Foi bastante intenso e exigente para todos.
2. O que destacarias ao longo deste processo?A dedicação, o compromisso e a disponibilidade da equipa.
3. Como descreverias a tua experiência?Gratificante, uma vez que esta primeira parte foi concluída com sucesso! Agora só falta aguardar pelo resultado final das candidaturas e ver todo o nosso esforço conjunto (Yunit e empresas) totalmente recompensado.
4. Quais os aspetos que consideras terem sido mais desafiantes?O envolvimento - desde a gestão às descrições técnicas - em vários projetos em simultâneo e provenientes de setores totalmente diferentes é desafiante, exigindo muita flexibilidade e agilidade mental.
5. De que forma é que contactares com dezenas de empresas, de diferentes setores, que realizam I&D muda a forma como olhas para o tecido empresarial português?É surpreendente! Primeiro dá-me a conhecer realidades totalmente novas e que nem me passam pela cabeça. Segundo é muito interessante ver que o tecido empresarial português está sempre em constante inovação, que não se deixa ficar para trás e que é, muitas vezes, pioneiro ao nível do desenvolvimento de novos produtos e/ou serviços disruptivos e que vão além do estado-da-arte atual.
1. Como caracterizarias o trabalho realizado no primeiro semestre, referente ao SIFIDE 2021?Nos últimos anos vemos cada vez mais empresas a apostar na Investigação e Desenvolvimento como um pilar essencial do seu crescimento. Isso, juntamente com a sensibilização que tem sido feita junto das empresas sobre a importância da I&D para a sua competitividade, tem resultado num crescimento desta área dentro da Yunit, o que para nós é uma enorme satisfação e orgulho. Conseguir trabalhar em simultâneo quase uma centena de projetos, todos eles distintos, de empresas de diferentes dimensões, provenientes de dezenas de setores, é sem dúvida um desafio, mas que me deixa muito orgulhoso por dele fazer parte. Ainda mais, pelo privilégio de fazer parte de uma equipa comprometida, ambiciosa e que se define pela sua competência e vontade de aprender. Por isso, caracterizo-o como ambicioso e desafiante, mas que no final me deixa com um sentimento de enorme satisfação e de dever cumprido.
2. O que destacarias ao longo deste processo?Dois pontos fundamentais: primeiro, e como não poderia deixar de ser, a nossa equipa. Pelo compromisso, dedicação, espírito de equipa e competência. O número de candidaturas que, felizmente, cresce a cada ano, aumenta sempre a fasquia. Mas a capacidade evidenciada por todos, a disponibilidade e entreajuda e a complementaridade de competências, torna tudo mais fácil; segundo, o ansiado regresso ao normal. A possibilidade de sairmos do ecrã e voltarmos a estar novamente dentro das empresas, sentir o cheiro a chão de fábrica, a laboratório, falar cara-a-cara com aqueles que diariamente criam conhecimento, ver ao vivo os resultados do seu trabalho, é sem dúvida um enorme prazer (para não dizer um vício que se foi criando ao longo dos anos e do qual já sentia falta).
3. Como descreverias a tua experiência?Aquilo que mais me agrada neste processo é o facto de, todos os anos, nos desafiar, seja pela diversidade de projetos que as empresas nos apresentam e que nos obrigam a estar em constante processo de aprendizagem, seja pela capacidade que as empresas têm em nos surpreender. Contactar com diferentes realidades, desde empresas que não têm medo de crescer, e todos os dias procuram inovar para se tornarem referências mundiais no seu setor, até pequenas empresas que conseguem gerar novo conhecimento em áreas onde existem outros a investir milhões é algo que me surpreende e muda a forma como hoje olho para o tecido empresarial nacional.Ter a possibilidade de testemunhar a caminhada destas empresas, perceber o tanto que conseguem fazer, por vezes com tão pouco, e ter a possibilidade de contribuir de alguma forma, exige compromisso, para estarmos ao nível deles, mas também origina uma profunda satisfação pessoal por, de alguma forma, fazer parte de percursos tão admiráveis e inspiradores.
4. Quais os aspetos que consideras terem sido mais desafiantes?Cada cliente tem os seus desafios particulares. Nuns casos, pela especificidade do seu core business, que nos obriga a mergulhar em áreas de conhecimento novas. Outros, pelos próprios temas e interlocutores, que nos exige a capacidade de falar a linguagem certa, para que consigamos recolher a informação necessária. E, claro, os projetos, onde temos que garantir a capacidade técnica para colocar no papel de forma rigorosa e competente aquilo que foram os desafios das empresas. Se, por si só, isto é um desafio, este torna-se mais evidente quando é multiplicado por quase uma centena de candidaturas.Noutro âmbito, a capacidade em formar os novos colegas. Especialmente, em garantir a passagem daquilo que é a cultura e abordagem Yunit neste processo, que se destaca pela capacidade em entender a linguagem do cliente, em elaborar as descrições técnicas, minimizando aquilo que será a sua intervenção no processo. Garantindo, em todos os casos, que o projeto é uma descrição fiel daquilo que foram os seus desafios, os problemas encontrados, o trabalho realizado para resolver incertezas, até à forma como foram alcançados os resultados esperados. Sempre com o rigor e competência que cada trabalho nos exige.
5. De que forma é que contactares com dezenas de empresas, de diferentes setores, que realizam I&D muda a forma como olhas para o tecido empresarial português?Ao longo dos anos contactei com centenas de empresas que realizam I&D. E, se há coisa que sei, é que todos os anos vou ser surpreendido. Só ainda não sei onde nem como!Em Portugal, a maioria das empresas não tem uma cultura onde a I&D surja como processo formal, mas de forma transversal existe uma enorme ambição em fazer mais e melhor, independentemente dos meios disponíveis. Existem inúmeras empresas onde resolver problemas e desafios técnicos e superar as limitações do mercado, é visto como sendo o seu dia-a-dia. E é, mas por vezes também é I&D. E nem sempre existe essa consciência. Por vezes, não é só o tão famoso “desenrascanço” português. É mesmo inovação, diferenciação e capacidade em gerar avanços face ao estado da arte atual. E Portugal tem um número de empresas muito relevante, que todos os dias conseguem inovar o mercado, desenvolvendo novos produtos e serviços, alguns dos quais disruptivos.Graças ao SIFIDE conheci pequenas empresas nacionais capazes de resolver os problemas que as principais referências mundiais do setor não conseguiram. Outras que não têm medo de inovar e criar produtos capazes de se diferenciar daquilo que os gigantes mundiais oferecem. E outras que assumem a liderança de determinada tecnologia, conseguindo gerar resultados até então inexistentes. E vemos isso acontecer em vários setores, desde as TIC, Automação, Robótica, Indústria Automóvel, como até em setores mais tradicionais como Metalomecânica, Moldes, Plásticos, Têxtil, entre outros. Esta capacidade de fazer melhor com menos recursos (humanos e financeiros) existe, e todos os anos, nos entra pela porta adentro.E, por isso, se há coisa que trabalhar com o SIFIDE me deu, foi esta forma de olhar para as empresas portuguesas com admiração, porque sei e vi, não poucas vezes, empresas que, mesmo que de fora não seja percetível, dentro de portas estão a criar o futuro. Empresas que não se acomodam, que querem ir mais além, e que veem nas limitações do mercado o seu próximo projeto. E, para mim, é um orgulho poder ajudar na materialização dessa ambição.
Obrigada por ter acompanhado esta rubrica!
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