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A rapidez com que o mercado evolui tem colocado às empresas portuguesas uma grande pressão. Inovação, Digitalização, Automação e Redução de Custos são os desafios a ultrapassar para assegurar a competitividade e o crescimento sustentável das empresas e da economia portuguesa.
A Investigação e Desenvolvimento (I&D) surge, assim, como a resposta estratégica para superar estes desafios. Mais do que um investimento, a I&D é um imperativo estratégico para empresas que pretendem construir um futuro sustentável, permitindo-lhes não só inovar em produtos, processos e serviços, mas também antecipar as transformações do mercado.
Assim, a capacidade de identificar e otimizar as despesas associadas a estas atividades revela-se um diferencial competitivo e um catalisador para o sucesso a médio e longo prazo.
Tabela de conteúdos
A I&D refere-se a um conjunto de atividades realizadas de forma sistemática para aumentar o conhecimento humano e encontrar aplicações práticas desse conhecimento.
De acordo com o Manual de Frascati, amplamente utilizado para classificar as atividades de I&D, estas podem ser divididas em três domínios principais:
No âmbito empresarial, as atividades de I&D enquadram-se, na sua maioria no domínio do Desenvolvimento Experimental. No ponto 4 iremos abordar em detalhe quem são os setores onde já foram comprodadas despesas de I&D.
A identificação de despesas de I&D pode parecer um desafio, mas com um método estruturado, o processo torna-se mais fácil e acessível ia todos os empresários. Mas porque é tão importante identificar despesas de I&D? Identificar atividades de I&D, para além de ser fundamental para avaliar o grau de inovação da empresa face à evolução da inovação no mercado, é também uma vantagem estratégica para os empresários portugueses. Com base nas despesas identificadas, podem utilizá-las para deduzir à coleta de IRC, parte do Investimento realizado por via do Benefício Fiscal à Investigação e Desenvolvimento – SIFIDE.
Artigo Recomendado: SIFIDE – Tudo o que precisa de saber
/ 1ª Passo - Mapear os Projetos e os Colaboradores envolvidos
Identifique os projetos desenvolvidos nas áreas de negócio e os colaboradores envolvidos. Analise os objetivos de cada projeto e a percentagem de alocação de cada equipa.
/ 2º Passo - Elegibilidade dos Projetos
Mapeados os projetos é o momento de identificar quais que podem realmente conter despesas de I&D. Para este passo preparámos algumas questões que poderão determinar se o projeto que está a desenvolver pode, ou não, conter despesas de I&D.
Dos projetos que estão em desenvolvimento:
Se respondeu “Sim” a, pelo menos, três das questões apresentadas acima, então os seus projetos poderão conter despesas de I&D. Vamos então ao 3º e último passo.
/ 3º Passo - Levantamento das Despesas efetuadas
Mapeados os projetos e avalida a sua elegibilidade, estão reunidas as condições para determinar quais as despesas de I&D. Abaixo vamos enumerar algumas das despeas mais comun. Aconselhamos que numa folha de excel coloque cada uma das rúbricas e o respetivo investimento. Assim poderá ter uma ideia aproximada do investimento em I&D na sua empresa. As principais despesas podem estar relacionadas com:
Calculado o investimento total em I&D, então a sua empresa pode reunir as condições para beneficiar de uma redução no IRC a pagar. Através do número de colaboradores e da média de tempo alocado ao projeto, pode estimar qual o crédito fiscal que poderá obter para reduzir o IRC da sua empresa.
Ferramenta de Apoio Gratuita: SIMULADOR SIFIDE - Saiba quanto pode beneficiar
Importa referir que se as despesas foram desenvolvidas maioritariamente por uma entidade externa que não possua o Selo ID: Reconhecimento Idoneidade para a prática de atividades de Investigação e Desenvolvimento (I&D), estas não poderão ser consideradas para efeitos de apuramento do crédito fiscal.
Desenvolver um projeto de I&D é algo que carece de tempo e um plano bem definido e estruturado. Por norma, as empresas que pretendem desenvolver projetos desta natureza recorrem a equipas especializadas de consultoria em gestão de projeto. Abaixo partilhamos consigo os requisitos necessários para desenvolver um projeto de I&D, com sucesso.
Estes são os 6 passos que o ajudarão a estruturar e planear com sucesso um projeto de I&D. Por outro lado, os projetos de I&D têm na sua génese uma incerteza associada, pelo que, são projetos que se caracterizam por terem associado um nível de risco superior a outros projetos tradicionais. Neste sentido, as fontes de financiamento são uma oprtunidade para reduzir o risco, no entanto, requerem alguma ponderação na análise das várias alternativas disponíveis. No ponto 5 abordamos os tipos de financiamento disponíveis para projetos de I&D.
A resposta a esta questão é simples: Todas as Empresas podem fazer I&D. No entanto, há que ter em consideração que existem setores de atividade que são mais propícios a desenvolver atividades de I&D, do que outros. A Indústria e os Serviços são os setores onde existe uma maior intensidade de I&D, no entanto, qualquer setor pode investir em investigação e desenvolvimento.
Abaixo enumeramos alguns dos setores comprovados que já apresentaram despesas de I&D:
O financiamento é um dos grandes desafios das empresas portuguesas, nomeadamente, quando falamos de projetos em que o risco associado é significativamente mais elevado. Contudo, sendo a inovação um fator critico para assegurar a competitividade de qualquer economia, as empresas têm ao seu dispor alguns instrumentos que podem ajudar a reduzir, consideravelmente, o risco associado ao desenvolvimento de projetos de I&D.
Recomendado: Saiba qual a melhor fonte de financiamento para o seu projeto! Clique aqui para fazer um diagnóstico gratuito.
A identificação e o levantamento das despesas de I&D são passos cruciais para as empresas que pretendem enfrentar os desafios do mercado atual e posicionar-se como líderes em inovação e competitividade. Investir em I&D não é apenas uma questão de reduzir custos ou de usufruir benefícios fiscais, mas sim de construir um futuro sustentável, alicerçado na inovação e na capacidade de adaptação às transformações do mercado.
Com ferramentas como o SIFIDE e os Sistemas de Incentivos do Portugal 2030, as empresas têm à sua disposição um conjunto de soluções que não só mitigam o risco associado a projetos de I&D, mas também promovem a reinvenção de produtos, serviços e processos.
Além disso, setores tradicionalmente menos associados à I&D começam a explorar as oportunidades disponíveis, reforçando que qualquer empresa, independentemente do seu setor, pode beneficiar destes incentivos.
Por fim, a inovação não é um privilégio reservado às grandes empresas. Com os apoios certos e uma estratégia bem delineada, as PME portuguesas podem transformar desafios em oportunidades, garantindo um crescimento sustentado e alinhado com as exigências de um mercado em constante evolução. Se ainda não explorou o potencial da I&D na sua empresa, este é o momento ideal para começar. Afinal, inovar não é apenas um objetivo — é uma necessidade para garantir o sucesso e a relevância no futuro.
Yunit Consulting: Juntos, vamos dar o Salto
Última atualização: 19 de Junho de 2024
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