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Segundo informação da Autoridade de Gestão do COMPETE 2020, a 30 de abril verificava-se uma taxa de compromisso dos Sistemas de Incentivos (SI) destinados às empresas do Portugal 2020 de 146,6%, uma taxa de pagamento de 82% e uma taxa de execução de 72,2% em relação à dotação indicativa de 4382 M€. Apesar desta taxa de compromisso abriu mais um, o último aviso para o Sistema de Incentivos à Inovação Produtiva. São 400 M€ de incentivo, a que se juntará outro tanto de financiamento bancário, o que implicará cerca de 1,7 mil M€ de investimento.
O SI Inovação, analisando quer as grandes quer as pequenas e médias empresas, tem uma taxa de aprovação histórica inferior a 40%. Por outro lado, nos últimos avisos, verificou-se o fecho antecipado dos avisos por insuficiência de orçamento. Importa ponderar estes dois dados ao preparar o plano de investimento, quer no que diz respeito ao calendário de preparação da candidatura, quer no que diz respeito à análise dos critérios de avaliação. O calendário mostra urgência na decisão para não perder esta última oportunidade. De notar que a abertura deste aviso foi noticiada há alguns meses e apenas se concretizou agora. Talvez valha a pena apostar neste aviso e não ficar à espera do próximo, já no novo Portugal 2030, porque não podemos adivinhar quão atrasado pode estar. E quanto ao PRR as primeiras aberturas e alguns dos formatos identificados no plano mostram alguma dependência de definição por terceiros, como as associações, por exemplo, tornando pouco independente a decisão no que diz respeito aos setores e investimentos a enquadrar. A análise aos critérios de avaliação mostra necessidade de dar atenção a todos os parâmetros e à qualidade geral do projeto para maximizar a pontuação. A primeira pergunta a responder deve ser: o meu plano de investimento está totalmente alinhado com a estratégia da minha empresa, cobre todas as áreas de competitividade críticas para o meu negócio, e está enquadrado com as políticas setoriais? Igualmente determinante é a resposta à pergunta sobre o grau e amplitude da inovação preconizada pelo projeto. Mas obviamente não se podem descurar as questões sobre internacionalização, criação de emprego qualificado e criação de valor, e enquadramento nas estratégias regionais. Resumindo, e respondendo à pergunta acima, neste aviso devemos esperar exigência e ambição. Talvez valha a pena ter apoio especializado!
A Indústria 4.0 pretende facilitar a implementação das "Fábricas Inteligentes". Com as suas estruturas modulares, os sistemas ciber-físicos monitorizam os processos físicos, criam uma cópia virtual do mundo físico e tomam decisões descentralizadas. Com a internet das coisas, os sistemas ciber-físicos comunicam e cooperam entre si e com os humanos em tempo real, e através da computação em nuvem, interagem com todos os participantes da cadeia de valor. Ou seja, o conceito não se restringe à automatização e robotização e ao controlo eletrónico de processos e gestão, mas implica a implementação inteligente de redes que ligam equipamentos com equipamentos e equipamentos com pessoas. A Indústria 4.0 vai contribuir para a personalização de produtos e serviços, com base em novos dados, no quadro da criação de novas cadeias de valor, novos modelos de negócio e de novas tecnologias. Neste contexto, o relacionamento com procuras segmentadas, o planeamento eficiente dos recursos mobilizados e o sistema integrado de monitorização e controlo da produção ganham um peso decisivo. A lista de tecnologias passíveis de contribuir para a Indústria 4.0 é extensa:
Concluindo, e respondendo à questão, sim, a Indústria 4.0 é relevante para a economia portuguesa, para a transformação digital do País e, já agora, contribui quer para a avaliação positiva do mérito do projeto, quer com uma majoração ao incentivo de 5%.
Na generalidade dos setores de atividade para obterem enquadramento na indústria 4.0 os projetos deverão integrar tecnologias core i4.0, conjugando novos investimentos nos domínios tecnológicos identificados com capacidades tecnológicas já existentes na empresa, visando desenvolver:
Enquadram-se nesta política setorial os investimentos que concretizem uma estratégia conducente à adoção dos princípios da economia circular, como os seguintes, por exemplo:
Em sede de candidatura deverão ser identificados os objetivos a atingir em termos de ecoeficiência, expressos em redução de emissões de CO2, redução do consumo energético, redução do consumo de água por unidade de produto, ou outros que sejam justificados como relevantes neste âmbito, que caracterize a situação pré e pós projeto.
A nossa equipa começa por analisar o enquadramento no aviso e nos critérios de avaliação do mérito, incluindo as políticas setoriais. Para a preparação da candidatura pode contar com a fundamentação completa:
E quando o projeto for aprovado pode continuar a contar com a assessoria da nossa equipa para maximizar o incentivo a receber. Porque dar o salto passa por investir em inovação.
Célia Esteves Diretora de Sistemas e Processos, Yunit Consulting
Para mais informações agende uma reunião com os nossos especialistas através do número: 21 330 72 02. Ou envie as suas questões para o e-mail: contacto@yunit.pt
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