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Na base da identificação das fontes de financiamento deve sempre existir um plano de negócios que, retratando a estratégia da empresa e a forma como ela pretende diferenciar-se do mercado, caracterize a forma mais adequada de financiar as atividades que permitam a concretização desse plano. A existência deste “documento” é determinante para assegurar o acesso às formas de financiamento mais convenientes. Para empresas que já tenham investido, faz sentido relembrar benefícios fiscais como o CFEI, o RFAI e o SIFIDE ou, para as que pretendam capitalizar os seus resultados por conta de investimento futuro, o DLRR. Estes contribuem para a tesouraria ou capitais próprios sem constrangimentos relevantes para as empresas enquadráveis. Tendo em consideração a importância do setor do Turismo é de referir a LAQO - Linha de Apoio à Qualificação da Oferta, reforçada em janeiro com 300 milhões de euros. Pelo momento do calendário é de assinalar a abertura recente do último aviso do Portugal 2020 no âmbito da Inovação produtiva. Ficaram finalmente disponíveis 400 milhões de euros que, ao serem complementados por financiamento bancário e reforço de capitais próprios, representam um forte impulso à capitalização das empresas e, mais importante ainda, uma alavanca para o investimento inovador. De notar que se trata de financiar projetos que reforçarão a capacidade produtiva das empresas, com forte impacto na internacionalização do País. Por outro lado, é exigido que estes projetos contribuam para as áreas da Indústria 4.0, onde a transformação digital permitirá mudanças disruptivas em modelos de negócios, em produtos e em processos produtivos, e para a transição climática. As linhas de financiamento do Portugal 2020 com maior valorização em termos de incentivo aprovado apresentam uma taxa de aprovação de projetos de 46%. Ou seja, há muitas empresas que, tendo condições de elegibilidade, não conseguem aceder a este financiamento. Adicionalmente, o nível elevado de adesão tem levado ao fecho antecipado de quase todos os avisos desde o ano passado. Ou seja, as verbas são manifestamente escassas, contando-se que com o PRR e o Portugal 2030 se possa colmatar alguma desta insuficiência. Nos últimos 2 anos viu-se um reforço dos fundos de investimento, principalmente os dedicados à capitalização de empresas com atividades de I&D. Esta forma de financiamento parece particularmente interessante já que se trata de empresas que, tendo capacidade financeira, resolvem aplicar os meios libertos da sua atividade na capitalização de outras empresas. Desta forma, quer umas quer as outras contribuem significativamente para o reforço do sistema de Inovação português e para o reforço dos indicadores de Investigação e Desenvolvimento. Bernardo Maciel CEO Yunit Consulting (Artigo publicado no suplemento especial “Linhas de Capitalização”, do Jornal Económico, em julho de 2021)
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