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O SI Inovação, aberto até 20 de setembro, tem uma taxa de aprovação histórica inferior a 40% e nos últimos avisos verificou-se o fecho antecipado. O calendário mostra urgência, e os critérios de avaliação mostram exigência para usufruir dos 75% de incentivo. Qual o nível de alinhamento entre o seu plano de investimento e a estratégia da sua empresa? O seu plano cobre todas as áreas de competitividade críticas para o seu negócio? E as políticas setoriais? E o que mais conta? Segundo informação da Autoridade de Gestão do COMPETE 2020, a 30 de abril verificava-se uma taxa de compromisso dos Sistemas de Incentivos (SI) destinados às empresas do Portugal 2020 de 146,6%, uma taxa de pagamento de 82% e uma taxa de execução de 72,2% em relação à dotação indicativa de 4382 M€. Apesar desta taxa de compromisso abriu mais um, o último aviso do Sistema de Incentivos à Inovação Produtiva. São 400 M€ de incentivo, a que se juntará outro tanto de financiamento bancário, o que implicará cerca de 1,7 mil M€ de investimento.
O SI Inovação, analisando quer as grandes quer as pequenas e médias empresas, apresenta uma taxa de aprovação histórica inferior a 40%. Por outro lado, nos últimos anos, verificou-se o fecho antecipado dos avisos por insuficiência de orçamento. Verifica-se que o calendário, com fecho a 20 de setembro, mostra urgência quanto à decisão de investir para não perder esta última oportunidade, já que a abertura deste aviso, apesar de ter sido noticiada em fevereiro, apenas se concretizou agora! A análise aos critérios de avaliação mostra necessidade de dar atenção a todos os parâmetros e à qualidade geral do projeto para maximizar a pontuação. Para assegurar o correto enquadramento, a primeira pergunta a responder deve ser: o meu plano de investimento está totalmente alinhado com a estratégia da minha empresa, cobre todas as áreas de competitividade críticas para o meu negócio, e está enquadrado com as políticas setoriais? Igualmente determinante é a resposta à pergunta sobre o grau e amplitude da inovação preconizada pelo projeto. Mas obviamente não se podem descurar as questões sobre internacionalização, criação de emprego qualificado e criação de valor. Além do enquadramento nas estratégias regionais. Quanto à taxa de incentivo, esta começa em 15% para as grandes empresas e as restantes empresas podem contar com uma taxa a partir de 40%, já contando com pelo menos uma das majorações das políticas setoriais. O incentivo máximo é 75%, contando com majorações associadas à dimensão do promotor, localização do investimento, criação de emprego qualificado e ainda quando se prescinde do financiamento bancário por contrapartida do reforço dos capitais próprios. O incentivo pode tomar a forma de reembolsável e instrumento financeiro concretizado num empréstimo bancário sem juros! Resumindo, e respondendo à pergunta acima, neste aviso devemos esperar exigência e ambição. Talvez valha a pena ter apoio especializado!
O conceito de Indústria 4.0 não se restringe à automatização e robotização e ao controlo eletrónico de processos e gestão. Implica a implementação inteligente de redes que ligam equipamentos com equipamentos e equipamentos com pessoas. A Indústria 4.0 vai contribuir para a personalização de produtos e serviços, com base em novos dados, no quadro da criação de novas cadeias de valor, novos modelos de negócio e de novas tecnologias. Neste contexto, o relacionamento com procuras segmentadas, o planeamento eficiente dos recursos mobilizados e o sistema integrado de monitorização e controlo da produção ganham um peso decisivo. Concluindo, e respondendo à questão, sim, a Indústria 4.0 é relevante para a economia portuguesa, para a transformação digital do País e, já agora, contribui quer para a avaliação positiva do mérito do projeto, quer com uma majoração ao incentivo em 5 p.p.
Na generalidade dos setores de atividade para obterem enquadramento na indústria 4.0 os projetos deverão integrar tecnologias core i4.0, conjugando novos investimentos nos domínios tecnológicos identificados com capacidades tecnológicas já existentes na empresa, visando desenvolver:
Esta política setorial inclui os investimentos que concretizem uma estratégia conducente à adoção dos princípios da economia circular. Tornam-se relevantes conceitos como renovável, reciclável ou de base biológica. E como se concretiza esta nova forma de economia? Isto passa pela extensão do ciclo de vida dos produtos. Pela criação de aplicações úteis para subprodutos e resíduos. Também a modularização, manutenção, reparação e recondicionamento devem passar a constar da forma de atuação das empresas. O mesmo para a utilização ou produção de energias renováveis ou para a maximização da eficiência energética, por exemplo. A inclusão de investimentos que materializam a transição climática, além dos 5 p.p. de incremento na taxa de incentivo do SI Inovação, contribui significativamente para uma melhor classificação do mérito do projeto.
A nossa equipa começa por analisar o enquadramento no aviso e nos critérios de avaliação do mérito. Considerando, obviamente, as políticas setoriais. Para a preparação da candidatura pode contar com a fundamentação completa:
E quando o projeto for aprovado? Pode continuar a contar com a assessoria da nossa equipa para maximizar o incentivo a receber. Porque dar o salto passa por investir em inovação.
Célia Esteves Diretora de Sistemas e Processos, Yunit Consulting
Para mais informações agende uma reunião com os nossos especialistas através do número: 21 330 72 02. Ou envie as suas questões para o e-mail: contacto@yunit.pt
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