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Este avanço financeiro representa um passo em frente na concretização dos objetivos delineados pelo PRR, os quais visam não só impulsionar a economia nacional, mas também fortalecer a resiliência do país face a desafios futuros. O compromisso contínuo com este plano estratégico é vital para garantir um impacto sustentável a longo prazo.
Desafios
Embora celebremos este marco, não podemos ignorar os desafios persistentes relacionados com os atrasos na execução do PRR. Alertas de diversas fontes têm destacado a importância de medidas rápidas e eficazes para evitar que esses atrasos comprometam a eficácia do plano.
O relatório recente do Conselho das Finanças Públicas reitera a necessidade de uma execução alinhada com as expectativas para evitar rácios de investimento mais reduzidos. Esses riscos potenciais poderiam prejudicar a intensidade do capital, impactando a produtividade do trabalho, o crescimento económico de longo prazo e a sustentabilidade das finanças públicas.
Ao analisar a distribuição dos fundos, as empresas continuam a ser os principais beneficiários, com a EFACEC liderando o caminho, recebendo 35 milhões de euros do Programa de Recapitalização Estratégica do Banco de Fomento. As entidades públicas também desempenham um papel significativo, totalizando 794 milhões de euros pagos.
A monitorização do PRR destaca o desempenho da Secretaria-Geral da Educação e Ciência, que já recebeu 99% das verbas alocadas, totalizando 232 milhões de euros. Este destaque coloca-a como o beneficiário principal, seguida pela Infraestruturas de Portugal, com 84,32 milhões (19%), e o Metropolitano de Lisboa, com 73,88 milhões (13%).
Enquanto celebramos os progressos até agora, é imperativo manter o foco na execução eficaz do PRR em 2024. O compromisso contínuo com a transparência e responsabilidade na implementação do plano é essencial para alcançar os objetivos ambiciosos delineados, contribuindo assim para o desenvolvimento sustentável e a resiliência contínua de Portugal.
E as Grandes Empresas?
No que diz respeito às grandes empresas, estas já têm garantido o acesso, em 2024, a 150 milhões de euros em apoios ao investimento, por estarem mais restringidas no acesso aos fundos do Portugal 2030. No Conselho de Ministros recente, o Executivo aprovou uma resolução que garante a continuidade deste sistema de incentivos, criado em março e que pretende vigorar até 2027.
Este apoio é financiado com verbas do Orçamento do Estado, dos reembolsos e recuperações de verbas de quadros comunitários anteriores, já encerrados e com os reembolsos provenientes de operações financiadas ao abrigo deste novo sistema de incentivos, que serão exclusivamente afetos ao reforço da sua dotação. É à AICEP que compete a contratualização destes apoios para projetos de inovação produtiva e investigação e desenvolvimento de empresas com mais de 250 trabalhadores. Para isso, o orçamento da agência é reforçado anualmente com 150 milhões de euros de modo a poder financiar os projetos selecionados.
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